Qual será a forma de uma órbita planetária ? Os astrónomos de Ptolomeu a Copérnico, tinham uma resposta clara (mas errada) para esta questão: Cada planeta mover-se-ia segundo uma órbita circular, ou então segundo uma órbita que podia ser explicada pela sobreposição de órbitas circulares. Foi Johannes Kepler que corrigiu definitivamente essa ideia errada em 1609. Depois de ter analisado com cuiodado os registos das observações de Tycho Brahe, concluiu que os planetas possuem orbitas de tipo eliptico. Os pontos dessa elipse são caracterizados pelo facto de a soma das suas distâncias aos focos ser constante.
Esta aplicação ilustra essa lei. No painel verde, em cima à direita, pode o utilizador seleccionar os planetas ou o Cometa de Halley como corpos celestes exemplificativos. Pode-se fazer qualquer outro tipo de simulação para um qualquer corpo celeste imaginário, atribuindo valores ao semieixo maior e à excentricidade (inferior a 1). A aplicação calcula o comprimento do semieixo menor e as distâncias minima e máxima ao Sol. Todos os comprimentos são dados em unidades astronómicas (UA). 1 UA = 1,49597870 × 1011 m é definida como sendo a distância média da Terra ao Sol. Os botões ao fundo, permitem assinalar as opções visiveis, ou seja a trajectória, os eixos ou ainda as linhas que ligam os corpos aos focos F e F'.